Desde os tempo imemoriais que a arte de escrever diários de viagem é muito popular. (...)
É relativamente fácil dizer que estava a chover de manhã, mas a tarde ficou radiosa, que havia um pinheiro num determinado lugar ou anotar o nome dos rios. Estas são coisas que toda a gente escreve nos diários, embora não sejam dignas de menção, a não ser que sejam elementos novos e significativos. (...)
Anoto estas recordações na esperança que possam desencadear uma conversa agradável nos meus leitores, e para que possam ser úteis àqueles que calcorreiam os meus caminhos.
Devo confessar, todavia, que as minhas recordações pouco mais são que o discurso delirante e sem nexo do sonhador e, portanto, são amigavelmente convidados a tomá-las como tal.
Terceira Lição
Bashô
No meu Jardim eu só quero ver o que leio e ouvir as imagens...
2 comentários:
Pois, Ha Iku, deve ser por isso que eu ouço aquilo que escreves e os sinos não param de tocar...
"(...)O que chega a mim agora é o eco das flores" :))
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